O PROFESSOR DE
PROINFO E O COMPROMISSO SOCIAL
sofisticadas. (...) de modo a serem
capazes de lidar positivamente com a contínua e acelerada transformação da base tecnológica”.
(TAKAHASHI, 2000, p. 45).
Como propõe o autor, mais que informações, o “centro
tecnológico” das escolas, ou as conhecidas “salas de informática”, precisa
investir numa atuação que colabore com a vida de cada educando/a da unidade
escolar. De maneira que o mesmo perceba que a tecnologia necessita ser
utilizada a favor da vida humana. Logo, a importância de sermos em nossas salas
de PROINFO, mais que técnicos de informática, ou de pessoas que colocam
joguinhos quando falta um professor na escola, fazendo da sala algo superficial
onde as crianças, nossos jovens e adultos creiam que vão pra lá apenas jogarem
ou simplesmente acessar suas redes sociais, ou pior, que seja lembrado pelos
educandos/as como: “faltou professor, vamos ao PROINFO”.
O professor da sala de PROINFO é desafiado todos os dias
a inovar suas aulas, convidando os alunos a usarem as tecnologias com
compromisso e responsabilidade. Uma vez que, muitos consideram a internet uma
estrutura anárquica, no sentido de não se ter mais controle sobre ela, é
preciso educar nossos educandos e educandas a utilizá-la para que não sejam
manipulados pelos artifícios que muitos usam para práticas irregulares, a
exemplo de diálogos com pedófilos, deixar comentários em fóruns, blogs ou
outros sites com ideias racistas, preconceituosas, violentas, mal educadas, pirataria,
entre outras ilegalidades.
Como todos sabem a internet tem coisas muito boas,
inclusive para nosso crescimento pessoas, espiritual e intelectual, como
também, conteúdos que podem ser convertidos, a exemplo de uma pesquisa que pode
ser feita e elevar os conhecimentos do pesquisados, ao que “rouba ideias” dos
outros, com o famoso “ctrl c, ctrl v” e ainda é desonesto com o professor a
ponto de confirmar a criação, não passando a mesma de um plágio.
Fica-nos o convite de nunca esquecermos que somos
professores, que a sala de PROINFO é uma sala de aula como outra, onde o PC
fará o papel do caderno, do livro, do dicionário e o teclado fará o papel do
lápis, da caneta, da borracha.
Enfim, somos professores e professoras e as
exigências diante da globalização exigem de nós praticidade, criatividade e
responsabilidade social. Como dizia Freire, é preciso que ultrapassemos nossas
“áreas de conforto” e sejamos educadores e educadoras, pelo compromisso que
aceitamos quando decidimos trabalhar com VIDAS dentro da instituição escolar.
Como disse silenciosamente a gravura acima, que dos
nossos pc´s sejam produzidos muitas coisas boas, jogos sim, com a finalidade,
por exemplo, de estimular o raciocínio lógico, rede social sim, com a
finalidade de informar coisas úteis, de dialogar respeitosamente com o outro,
Google sim, com a finalidade de pesquisar de verdade, de ler, e após recriar o
que foi lido, o que foi pesquisado.
Abraços fraternos!
Teresa Raquel Silva
Professora
do Colégio Municipal Álvaro Lins.
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